O foco está em nós. Isso mesmo. Não adianta tentar salvar o mundo como vemos no cinema e por aí afora quando, o que realmente muda tudo é quando somos o nosso objetivo dourado.
Somos o nosso objetivo último e mais importante. O foco está em nós. Isso mesmo. Não adianta tentar salvar o mundo como vemos no cinema e por aí afora quando, o que realmente muda tudo é quando somos o nosso objetivo dourado. É de nós para o mundo. Eita!
Aquele que não se coloca como o seu maior objetivo corre o risco de não alcançar, de não cruzar a linha de chegada. De viver, mas não viver.
Apenas uma passagem pela vida sem, de fato, saborear o melhor que há nela. E para cada um de nós, trata-se de sensações e vivências diferentes. Somos assim.
Somos também o nosso maior obstáculo. Sinto que tem dias em que nos transformamos em muros. Muros envoltos em cercas eletrificadas, contaminadas por radiação, instransponíveis e impensáveis. Resumimos em não, nunca e jamais. Resumimos qualquer esforço a impossibilidade da concretização. Dizemos: esqueça. Eu nunca esqueço. Jamais desisto. Não fecho portas.
Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança, dizem que tomamos as rédeas da nossa vida e assumimos a liderança da nossa vida. Não é totalmente verdade. Não é bem assim. Mas gostava que fosse! Quando leio estas coisas, logo me incha o peito, cresço mais alguns centímetros e realmente tenho a sensação de que, agora, vai. Agora serei a protagonista, finalmente, da minha vida!
Entretanto, a vida não é um discurso (pode vir-a-ser). Não é um filme (gostava que pudesse ser).
É como dizem por aí, não temos a noção exata da nossa força até que não tenha mais outra coisa a fazer que não seja ser forte. Então, normalmente, não nos reconhecemos. Mas aí, tem-se o ponto da mudança enfim. Por isso dizem que a mudança é de dentro pra fora.
Contudo, qualquer mudança, mesmo que seja necessária que venha de nós, o estímulo é externo.
Costumo dizer que sou a melhor. Que realmente sou muito boa em tudo o que eu faço. Um pouco porque falando assim, tento convencer a mim mesma de que sou o que eu gostaria de ser. Depois, porque somos nós a melhor propaganda que existe sobre a gente. E, por fim, porque de tanto dizer, eu acredito e os outros também. E quando os outros também acreditam, é como a onda que arrebenta na praia, a gente realmente se sente mais fortalecido.
Quando ficamos pra baixo, o que é normal, o apoio é fundamental. Quando não podemos com as nossas pernas, a ajuda alheia é bem-vinda.
Assim, toda aquela propaganda anterior passa a ser determinante para que a gente não desista ou tenha a coragem de mudar, se for preciso.
Portanto, não cruze os braços, ao contrário, abra os braços e recebe da vida o que ela faz melhor: dar oportunidades. Cada dia é uma nova oportunidade. Quer repetir os dias todos do mesmo jeito? Tudo bem. Isso é uma escolha. Eu já não tenho gosto por permanecer sempre a mesma e na mesma porque entendo que precisamos estar sempre a crescer. A ajustar as velas, diriam uns.
Ultrapassar as nossas dificuldades e enfrentar as nossas fraquezas, é a nossa maior força. Coloque-se em primeiro lugar. Cerque-se de quem está disposto a ajudar. Lembre que o apoio vem de onde menos imaginamos. Assim como grandes histórias que podem ser construídas com pessoas improváveis e as viagens inesquecíveis que vem de roteiros ordinários e comuns.
Como digo sempre: Permita-se!